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TIRANDO AS DÚVIDAS SOBRE O USO DO "SE"

SE = Índice de indeterminação do sujeito ou Partícula apassivadora   O sujeito indeterminado se dá quando não podemos identificar o sujeito....

quarta-feira, 6 de junho de 2018

QUESTÕES SOBRE SUJEITO


“Novidades”

            Os ecologistas e membros de organizações ambientais declaram que o mundo está sofrendo um aquecimento exagerado. Denunciam o descaso de países ricos em relação a acordos que controlam a emissão de gases tóxicos na atmosfera.  “controla-se o mercado financeiro e esquece-se do mundo.”
            Há pessoas que acreditam no fim do mundo devido a tais acontecimentos. (...) Seja como for, a preservação de nossa casa depende de nós.

David Anthonny
Para analisar os tipos de sujeito do texto acima, siga as seguintes instruções:
- sublinhe todos os verbos presentes no texto;
- reescreva cada oração do texto;
- separe sujeito e predicado de cada oração;
- classifique cada tipo de sujeito. (simples, composto, oculto, indeterminado e inexistente)

MUDE


DE ESTUDANTE DE ESCOLA PÚBLICA A HAVARD.


segunda-feira, 14 de maio de 2018

TIPOS DE SUJEITO


Sujeito e predicado – O primeiro grupo natural corretamente identificado exerce uma função sintático-semântica chamada SUJEITO, e o segundo grupo exerce outra função sintático-semântica chamada PREDICADO.
Sujeito                          Predicado
Os homens                  desejam a paz.
Eu                                trabalho como professor.
Muitas crianças            viram os pássaros
O bom filho                  compreende o esforço dos pais
O sol                            é um astro luminoso.

Tipos de sujeito
Sujeito simples e composto
Dependendo do núcleo, o sujeito pode ser simples ou composto. É simples quando possui um só núcleo. Como em: “Uma vaca vivia pastando à vista de todos”. Pode ser composto, quando possui mais de um núcleo. Como em: “Bois, vacas e cabritos andavam misturados.” É possível perceber que no sujeito simples “vaca” é o núcleo, já no sujeito composto, os núcleos são: bois, vacas e cabritos.
Sujeito elíptico, oculto, subentendido ou desinencial
Às vezes, por questões estilísticas ou até mesmo por questão de precisão o sujeito simples não aparece expresso na oração, mas pode ser facilmente identificado pela desinência verbal. Como no exemplo: (Eu) estive com você ontem pela manhã. Ou então em: (Nós) comemos muito. Esse tipo de sujeito também é conhecido como oculto, desinencial ou implícito na desinência verbal.
Sujeito determinado e indeterminado
Em relação à possibilidade de ser identificado ou não, o sujeito pode ser determinado ou indeterminado. Assim, o sujeito é determinado quando é possível reconhecer gramaticalmente o sujeito da oração; é o que ocorre com o sujeito simples e o sujeito composto vistos anteriormente. Mesmo o sujeito implícito na desinência verbal é um sujeito determinado. O sujeito é indeterminado quando a informação contida no predicado refere-se a um elemento que não se pode (ou não se quer) identificar. Como por exemplo:
(?) Falaram muito bem de você na reunião de ontem.
(?) Acredita-se na existência de vida fora do planeta de Terra.
É importante destacar que, quando o sujeito é representado por um pronome substantivo indefinido, não devemos classificá-lo como indeterminado, mas como sujeito simples (portanto, determinado):
Alguém pegou meu caderno.
Algo acontece no bairro.
Podemos observar que “Alguém” e “Algo” são pronomes substantivos indefinidos.
O sujeito será indeterminado nas seguintes situações:
Quando o verbo estiver na terceira pessoa do plural e não há sujeito expresso na oração nem é possível identificá-lo pelo contexto. Temos como exemplo: (?) telefonaram para você.
Quando o verbo estiver na terceira pessoa do singular, seguido de índice de indeterminação do sujeito "se". Temos como exemplo:
(?) precisa-se de empacotadores ou anda
(?) acredita-se na existência de vida extraterrestre.
Vale lembrar que a palavra "se" pode desempenhar várias funções na oração. É fundamental perceber que, quando ocorre apassivador "se", não temos caso de sujeito indeterminado, mas de sujeito determinado, expresso na oração, com verbo na voz passiva sintética. Como em:
Quebrou-se a vidraça – A vidraça foi quebrada.
No caso se é um pronome apassivador, já que quem quebra, quebra alguma coisa.

Oração sem sujeito

Temos a oração sem sujeito quando a informação veiculada pelo predicado não se refere a sujeito algum. Ocorre com os verbos impessoais, a saber:
Verbos que exprimem fenômenos naturais (chover, anoitecer, relampejar, nevar, trovejar, amanhecer e etc.).
Choveu muito no Rio de Janeiro.
Anoitece mais tarde hoje.
É importante lembrar que, se o verbo exprimir fenômeno natural em sentido figurado, haverá sujeito. Como no exemplo:
Choveram reclamações contra aquela marca. (Reclamações é o sujeito).
Os verbos fazer, ser, estar na indicação de tempo cronológico ou clima.
Faz dois anos que ele saiu.
É uma hora.
O verbo haver no sentido de existir ou indicando tempo transcorrido.
Havia cinco alunos naquela sala.
 dois meses não converso com meus colegas.
O verbo existir não é impessoal. Logo, ele possuirá sujeito expresso na oração, concordando normalmente com ele.
Existiam quatro pessoas interessadas na vaga → “quatro pessoas interessadas na vaga”, é portanto, o sujeito da oração.

Os verbos impessoais e a questão da concordância

Os verbos impessoais (com exceção do verbo ser) devem ficar sempre na terceira pessoa do singular. Logo, na linguagem culta e na norma padrão, devemos sempre dizer:
Havia muitos carros na rua.
Faz cincos anos.
Inclusive, é válido destacar que, quando um verbo auxiliar se junta com um verbo impessoal, esse também deve ficar no modo singular:
Pode haver muitos carros na rua
Vai fazer cinco anos.

https://www.infoescola.com/portugues/tipos-de-sujeito/

terça-feira, 1 de maio de 2018

Dissertação para estudos - leitura e reescrita


ALuno:  Gabriel Lucas        Serie: 3 ° A           Turno: Noite


Redação: Os Problemas para a adoção e apadrinhamento de crianças e adolescentes no Brasil

Apesar dos avanços relacionados à adoção no Brasil, ainda existem vários desafios a serem discutidos. Nesse contexto, questões raciais e de faixa etária são graves problemas sociais, que dificultam esse processo.
  Estudos apresentam que para cada criança na fila de adoção, existe um casal disposto a adotar, contudo a maior parte dos casais tem preferência por crianças menores de 1 ano de idade, todavia 80% daqueles dos que estão na fila são maiores de 5 anos.
  Outro fator relevante que prejudica o processo de adoção é a questão racial, pois a maior parte das crianças aptas a serem adotadas é negra (que no Brasil representa a etnia de maior vulnerabilidade social) e aqueles que buscam adotar têm em sua preferência crianças brancas.
  Para que este processo torne-se mais eficaz é imprescindível a intervenção do ministério da justiça, promovendo campanhas com palestras e cartilhas disseminando que as crianças maiores de 5 anos e também afrodescendentes são tão merecedoras de um lar e tão amáveis como qualquer outras, isso tudo faria com que se diminuísse as enormes filas de adoção e mais crianças possam ser amadas por quem tem bastante amor a dar, que estão dispostos a dar-lhes um futuro melhor e além de tudo uma família.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Uma dissertação para servir de modelo

A introdução deve apresentar a tese.

"Ontem simples, fortes, bravos. /Hoje míseros escravos, /Sem luz, sem ar, sem razão." Castro Alves, em seu Navio Negreiro, faz uma síntese da situação do negro escravo no século XIX. Em tempos modernos, o poeta condoreiro, apaixonado defensor de minorias, também teria inspiração para versos como esses, pois, no Brasil, pessoas são submetidas a trabalhos forçados, devido, principalmente, ao grande número de miseráveis e à impunidade.


Os próximos parágrafos tratam dos argumentos aqui separados em cores diferentes

Sexo masculino, analfabeto funcional, oriundo das áreas mais pobres do País, paupérrimo: esse é o perfil do trabalhador escravo do Brasil atualmente, de acordo com o Atlas do Trabalho Escravo no Brasil. Facilmente aliciado por salários impossíveis de serem oferecidos em sua terra natal, esse trabalhador é levado, geralmente, para lugares longínquos do País. Lá, são mantidos por suas dívidas com transporte, alimentação e moradia, tudo sob ameaça de capatazes. Mas, evidentemente, isso só acontece porque ainda há, no Brasil, cerca de 8,5% da população na linha de extrema pobreza.
Além disso, a legislação é ainda ineficiente quanto à punição do explorador, que detém poder e dinheiro. A prova é que quase metade dos empregadores incluídos na chamada "lista suja" do trabalho escravo, do Ministério do Trabalho e Emprego, ainda não responde pelo crime na Justiça. E, quando responde, são aplicadas penas alternativas, o que faz com que, evidentemente, a situação se agrave. Ademais, a corrupção e, em alguns casos, a coerção dos fiscais protela o cumprimento dessa lei, que tem como forma de punir a reclusão por dois até oito anos.

A conclusão deve apresentar proposta de intervenção no formato já discutido em outras postagens do blog.

Sendo assim, nesse cenário, é preciso que o poder público, instituições privadas e filantrópicas invistam em planos realmente eficientes contra a miséria, por meio dos quais as pessoas tenham acesso, principalmente, à educação de qualidade. Dessa forma, essas pessoas poderão conseguir empregos decentes, os quais darão condições de se conquistarem os direitos mais básicos, como alimentação e saúde. Além disso, uma legislação possível de ser posta em prática é imprescindível, ainda mais se acompanhada da consciência política da população de que deve, sim, fiscalizar e denunciar os exploradores. Só assim, os navios negreiros modernos não precisarão de Castros Alves para serem cantados.